quarta-feira, 29 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza
Por dias eu procurei entender a razão da minha vida. Em meio a essas milhares de emoções, sentimentos, obceções e contradições o inexplicável foi a teoria que eu escolhi. De repente eu me vi totalmente sozinha, não literalmente mais como se parte de mim tivesse morrido. Eu desisti de sonhar. Não consegui ver nada além do possível, do concreto. Eu vi a vida curta demais e o mundo grande demais e isso me dava medo. Nada fazia sentido, tudo me pareceu tão temporário. Mais aí eu percebi o quão egoísta estava sendo.


A vida não passa de um jogo de cartas em que você escolhe o valor de cada uma delas. As cartas SEMPRE mudam. Não importa o quanto você se apegue a elas, elas irão passar e serão substituídas. Tem algumas que se tornam tão essenciais que você prefere sair do jogo  do que ficar sem elas. As vezes elas continuam com você por algum tempo mais logo te deixam também, não depende delas, é a regra do jogo. Poucas permanecem com você até o fim. As mais valiosas geralmente são eliminadas no meio da partida. Algumas vezes as cartas que você mais deseja ter estão nas mãos de outros jogadores, longe demais do seu alcance. O que você pode fazer? Você PRECISA jogar, aprender a ser um tanto frio porque cada vez que uma carta passa ela leva um pouco de você e você precisa estar inteiro até o final.



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