segunda-feira, 15 de novembro de 2010 | By: Gabriela Ariza
Mil coisas na cabeça e nada pra pensar, mais uma vez. passos lentos, frio, escuridão, vazio.  Eu ja sabia o que vinha depois.

O filme. O mesmo filme que vem se repetindo na minha cabeça durante todos esses meses, as mesmas cenas que trazem o pior de mim, o que eu não quero ser mais que a minha consciência grita mil vezs e diz que eu sou. O filme é cada vez mais longo, em câmera lenta. as mesmas cenas a mesma dor a cada cena como se ainda fosse real, como se eu estivesse vivendo aquilo centenas de vezes todos os dias. A verdade é que pode passar mil anos e eu vou me lembrar de você. Lembrar que você estava nas minhas mãos e se foi, pra não voltar mais.
Vô, eu disse que te amo alguma vez? Eu sinto sua falta, muita. Você não tem noção de como eu não queria ter estado la naquela sexta feira de manhã. Não, não é nada com você, é comigo.  Você merecia alguem melhor pra passar seus ultimos segundos, alguem bom o suficiente pra lutar por você, pra deixar você com agente por mais um tempinho que fosse. Me perdoa?
Quando você segurou a minha mão, quando olhou pra mim eu senti que você tava indo, e dizendo tchau pela ultima vez, mais o que fez eu ser tão fraca naquele momento? Espero te encontrar um dia pra te abraçar de novo e dizer que o senhor foi meu pai, te pedir desculpas, falar de tantas coisas, de tudo o que eu sinto saudades agora. Sua importancia foi enorme na minha vida, todos os dias eu olho pra aquela rosa que o senhor me deu, eu lembro de você. Agora você está dormindo, mais na minha mente você vive, vive pra sempre.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010 | By: Gabriela Ariza


Talvez isso mude. Talvez você entre na minha vida sem tocar a campainha e me seqüestre de uma vez. Talvez você pule esses tres ou quatro muros que nos separam e segure a minha mão, assim, ofegante, pra nunca mais soltar. Talvez você ainda possa pular no rio e me salvar.
Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor.



Talvez se você abrisse os olhos veria que as coisas não estão tão ruins assim. A estrada é longa, eu sei, mas eu peguei carona com você, pra te acompanhar. Viver é diferente de sobreviver. Na hora do aperto não se esqueça disso!