quarta-feira, 29 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza
Por dias eu procurei entender a razão da minha vida. Em meio a essas milhares de emoções, sentimentos, obceções e contradições o inexplicável foi a teoria que eu escolhi. De repente eu me vi totalmente sozinha, não literalmente mais como se parte de mim tivesse morrido. Eu desisti de sonhar. Não consegui ver nada além do possível, do concreto. Eu vi a vida curta demais e o mundo grande demais e isso me dava medo. Nada fazia sentido, tudo me pareceu tão temporário. Mais aí eu percebi o quão egoísta estava sendo.


A vida não passa de um jogo de cartas em que você escolhe o valor de cada uma delas. As cartas SEMPRE mudam. Não importa o quanto você se apegue a elas, elas irão passar e serão substituídas. Tem algumas que se tornam tão essenciais que você prefere sair do jogo  do que ficar sem elas. As vezes elas continuam com você por algum tempo mais logo te deixam também, não depende delas, é a regra do jogo. Poucas permanecem com você até o fim. As mais valiosas geralmente são eliminadas no meio da partida. Algumas vezes as cartas que você mais deseja ter estão nas mãos de outros jogadores, longe demais do seu alcance. O que você pode fazer? Você PRECISA jogar, aprender a ser um tanto frio porque cada vez que uma carta passa ela leva um pouco de você e você precisa estar inteiro até o final.



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza

Olhei pra você por um segundo - Tudo parecia tão longe, como se eu estivesse te olhando pela primeira vez. Mesmo com tantas mudanças seus olhos são tão familiares. São os mesmos que me acalmavam, que riam comigo, que me ouviam . Por um momento cheguei a pensar que tudo aquilo não passasse de uma das tardes que passávamos juntos, uma tarde com o meu melhor amigo, com o meu irmão. E isso era tudo o que existia.
É horrível ter que ver a realidade novamente, e perceber o quanto tudo mudou. O que eu vejo agora é um estranho ao meu lado, com um sorriso gélido e um olhar tão vazio. O que aconteceu com agente? Não faz sentido algo que julgávamos verdadeiro ter um fim tão inexplicável. Você me conhecia mais que eu e hoje eu não te conheço. Ás vezes imploramos pro tempo passar rápido e levar sinas de cicatrizes e pensamentos. Outras vezes queremos apenas que ele devolva tudo o que vai se perdendo enquanto ele passa. 
sábado, 25 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza


Estou construindo muros em minha volta e de uns tempos pra cá eles começaram a me sufocar. Talvez seja porque se tornaram altos demais e esteja na hora de escalá-los.
 É egoísmo demais querer fugir do mundo por algum tempo para buscar respostas sobre você?
" É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. É tão silencioso. Como traduzir o silêncio do encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Olhei pra você fixamente por instantes. Tais momentos são meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade. "
terça-feira, 21 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza
Dizem que só descobrimos o valor das pessoas depois que as perdemos.Concordo com parte disso. Pra mim o valor se descobre a cada dia, cada ação, cada segundo. O nome do quem vem depois é saudade, e os níveis com que você a sente mostra o quanto esse 'valor' afetou você.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza





O tempo passa. Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada tique do relógio faz sua cabeça doer como se fosse um fluxo de sangue passando por uma ferida. Ele passa desigual, em estranhos solavancos e levando a calmaria embora, mas ele passa.  New Moon. 



sábado, 18 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza


Apenas pare e pense em tudo o que eu fui capaz de fazer por você. Olhe pra trás e veja os pedaços de quem eu era pelo caminho, aqueles que eu abandonei e substituí por partes de alguém tão diferente de mim. Agora olhe no fundo dos meus olhos. É, eles refletem tudo o que eu sou agora.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza




Eu quero achar uma estrada tranqüila onde eu possa caminhar sem medo de me deparar com um precipício a alguns passos a frente, sem me preocupar com o que vou fazer pra sair dele depois. Eu quero enncontrar um ponto de luz, de paz, uma voz. Eu quero uma corda pra me segurar quando eu perder o chão. Quero a musica mais calma, os passos mais lentos,  o ar mais puro que puder me oferecer.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza

As estações mudam, passam fases, dias, ciclos intermináveis, temporais. Nada mudou. As mesmas pessoas, cheiros, cores, medos, o mesmo lugar. Ao mesmo tempo tudo parece ser novo e aí você percebe que quem mudou foi você. Renovação de pensamentos, rompimento de grades e aí você jura não voltar pra essa prisão jamais, por ninguém mais, como se isso dependesse de você querer. 
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza

Eu só preciso encontrar um motivo pra confiar em mim de novo, pra levantar a cabeça e sair desse ciclo constante de desapontamentos e perdas. Eu só preciso parar de ouvir esse coração desesperado que há dentro de mim, que insiste em gritar e me ensurdecer. Eu só preciso juntar todas as minhas forças e me concentrar para ouvir a minha mente. Quando eu encontrar todas as razões, talvez eu encontre o motivo, e aí vai ficar tudo bem, tudo vai se encaixar, ou não.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza


Enquanto tudo na minha vida parece dar voltas, eu fico tentando entender o que me trouxe até aqui e o que devo fazer agora. Eu estou perdida e frágil nessa tempestade prestes a ser atingida por um raio sem ter pra onde correr. Depois de tanto tempo escondida da chuva talvez seja normal se sentir assim. Não sei pra onde ir, a noite está escura demais e eu não consigo enxergar a saída.



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza
eu saio pelas ruas sem ter pra onde ir, eu passo as noites acordada tentando fugir dessa vontade de telefonar, dessa vontade de dizer ..



- que o meu mundo essa noite é você. (Hevo 84) 
domingo, 5 de dezembro de 2010 | By: Gabriela Ariza
And when you're feeling empty
Keep me in your memory,


Leave out all the rest