sexta-feira, 28 de janeiro de 2011 | By: Gabriela Ariza


O tempo – quando perseguido como um bandido – se comporta como um bandido; está sempre uma fronteira ou uma sala a sua frente, mudando de nome e de cor de cabelo para  enganar você, saindo pela porta dos fundos do hotel no mesmo instante em que você chega no lobby com seu mais recente mandado de busca, deixando apenas um cigarro aceso no cinzeiro como provocação. Em determinado momento, você precisa parar, porque ele não vai parar. Você precisa reconhecer que não vai pegá-lo. Que a idéia não é pegá-lo. Em determinado momento você precisa relaxar, ficar sentado e deixar o contentamento vir até você.



Comer, Rezar, Amar 

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